quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Evolução da reprodução de música



Para começar o tema do post foi alterado, pois era apenas para ter sido escrito os métodos de reprodução de música, porém acabou por ser a evolução da mesma.

Ouvimos música em qualquer lugar e a qualquer hora nos dias de hoje, sem qualquer dificuldade, mas nem sempre foi assim.


No post seguinte iremos apresentar um pouco da evolução dos métodos de reprodução de áudio desde o século XIX até os dias atuais.


O Fonoautógrafo:


O primeiro aparelho de som foi o Fonoautógrafo, inventado em 1857 por Édouard-Leon-Scott de Martinville. A máquina era capaz de gravar o som mas não de reproduzi-lo. O equipamento era constituído de um pavilhão anexo a um diafragma que recolhia vibrações sonoras, transmitidas a uma espécie de caneta que as grava em uma folha de papel, madeira ou vidro revestidos de fuligem e enrolados ao redor de um cilindro rotativo.



O Fonógrafo:

Em 1877, Thomas Edison inventou o fonógrafo, capaz de gravar e reproduzir sons. O princípio de gravação era semelhante ao fonoautógrafo: as vibrações sonoras eram captadas por um bocal acoplado a um diafragma que convertia os sons em impulsos mecânicos. Com esses impulsos uma ponta aguda era pressionada contra um cilindro com sulcos coberto por uma folha de estanho. O cilindro era girado manualmente conforme o operador falava, criando assim um sulco análogo na superfície do estanho. Trocando a ponta aguda por uma agulha e girando o cilindro novamente, o som gravado era reproduzido. 



Disco de goma laca:




Em 1881, foi inventado por Émile Berliner, o primeiro disco de corte lateral, com 10 polegadas de diâmetro e marcas fortes. O disco era fabricado com goma-laca, que dava uma característica rija e ao mesmo tempo extremamente frágil ao formato.
A velocidade e o formato variaram por algum tempo até que por volta da década de 10, Victor Record Company definiu o padrão mais conhecido: 78 rotações por minuto e 25cm de diâmetro (10 polegadas).
Esses discos foram usados em vários aparelhos de reprodução ao longo das décadas, tais como o grafofone, o gramofone, a victrola e, posteriormente, o toca-discos elétrico. 

O Disco Vinil:


Em 1948, a companhia Columbia introduziu o disco de longa duração (LP), com a capacidade de 23 minutos de gravação em cada lado do disco, feito de vinil substituindo a goma-laca que era usada até então. Com a utilização do novo material os discos ficaram mais leves e resistentes a choques e quedas.



A Fita Cassete:


A fita magnética foi inventada em 1928 por Fritz Pfleumer e sua primeira aplicação foi a gravação de áudio. O uso dessa fita para a reprodução de áudio só foi devidamente popularizado com a fita cassete, que surgiu em 1963 com a empresa Philips.
A fita cassete era constituída por dois carretéis de fita magnética e o mecanismo de enrolamento da mesma, facilitando o manuseio e possibilitando que a fita pudesse ser retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada.
Durante os anos 80, a fita cassete foi muito popular, principalmente devido a invenção do walkman pela Sony.




Compact Disc (CD):


Com o CD começa a era da gravação e reprodução de musica digital. Inventado em 1979 pelas empresas Philips e Sony e comercializado a partir de 1982, os CD's prometeram maior durabilidade e clareza sonora. 
O CD é um disco de 1,2mm de espessura e 12cm de diâmetro, é composto por quatro camadas: camada adesiva (rótulo), camada de acrílico (contem os dados propriamente ditos), camada reflexiva (composta de alumínio, usada para leitura dos dados) e camada plástica (feita de policarbonato, para proteção).
Na camada de acrílico existem vários orifícios micrométricos que correspondem aos dados. Sua leitura é feita por um feixe de laser que reflete sobre a superfície espelhada e é detetado por um sensor, exceto onde há saliências, onde o feixe de luz dissipa e portanto não é detetado. O leitor interpreta as partes lisas como 0, e as saliências como 1, os dois estados possíveis da codificação binária. A velocidade de rotação é diferente a medida que o sensor se desloca do meio do CD à borda, para que a leitura permaneça constante.



MP3: 

Em 1989 o instituto alemão “Fraunhofer Institut Integrierte Schaltungen” recebeu a patente alemã para o Mp3, MPEG Layer 3, um dos primeiros tipos de compressão de áudio. A sua taxa de compressão, medida em kbps, chega a reduzir o arquivo a cerca de 90% do tamanho original.
O método consiste em retirar da faixa de áudio, todos os sons que normalmente o ouvido humano não consegue perceber.
Os primeiros players portáteis de MP3 surgiram em 1998, utilizando memória flash. A partir de então o mercado de aparelhos sonoros foi revolucionado, sendo possível a criação de dispositivos cada vez menores e permitindo a reprodução de músicas sem a necessidade de um aparelho específico, como em telemóvel.



Beatriz

Evolução do piano



De entre os instrumentos acústicos, certamente é no piano onde o uso da tecnologia é mais marcante. Sua evolução, a partir do cravo, teve como objetivo principal oferecer a expressividade dinâmica tão desejada pelos instrumentistas. Por volta do ano 1700, o italiano Bartolomeo Cristofori desenvolveu um mecanismo em que as cordas eram percutidas por martelos, e não pinçadas como no cravo. Essa solução engenhosa possibilitou ao músico não só fazer contrastes súbitos de dinâmica (piano e forte), mas também controlar as múltiplas nuances intermediárias de intensidade (crescendo e diminuendo) e permitir ainda a execução em legato e staccato. O piano original de Cristofori evoluiu bastante nas décadas que se seguiram, com o aumento da extensão do teclado, a incorporação de pedais, o aprimoramento da acústica e o uso de peças metálicas para aumentar a resistência da estrutura. Sempre aproveitando-se do desenvolvimento tecnológico. No final do século XIX, o piano já tinha alcançado a maturidade como instrumento, e os fabricantes incorporaram apenas aperfeiçoamentos, sobretudo com uso de novos materiais que pudessem dar mais durabilidade e redução de custo. A importância do piano na evolução da arte musical é inquestionável, e as novas perspetivas sonoras que se abriram graças à capacidade desse instrumento propiciaram, sem dúvida, uma nova era para a música.


Bárbara

Evolução dos instrumentos musicais- O teclado eletrónico

Quando falamos em tecnologia aplicada a instrumentos musicais, geralmente a primeira imagem que nos vem à mente é a de um teclado eletrónico, cheio de botões e luzes. Mas, na verdade, esta é só a etapa moderna do desenvolvimento tecnológico dos instrumentos. Desde a lira, utilizada pelos gregos, muitos outros tipos de instrumentos foram criados e aperfeiçoados, sempre com o objetivo de obter sonoridades diferentes, expressividade, funcionalidade e, obviamente, durabilidade. Os artesãos que se dedicam à construção de instrumentos acústicos precisam de conhecer detalhes das características dos materiais que empregam e como eles se comportam, e esse conhecimento é o resultado de muitos anos de pesquisa, tentativas e erros. 




Bárbara

Atrasos

Antes de mais, peço desculpa pelo atraso nas publicações, mas as tecnologias também falham, A verdade, é que já tinha feito publicações nas semanas devidas mas estas não ficaram salvas. Por isso, deixarei aqui as publicações das semanas anteriores.

Bárbara

domingo, 8 de novembro de 2015

Sistemas Computacionais em funcionamento



Numa parte mais teórica, explicamos agora como se aplica os sistemas computacionais na música.

O sistema computacional funciona então da seguinte maneira:

  O sistema computacional é constituído por:

  -> aplicação de usuário
  -> sistema operacional
  -> assembler
  -> hardware


                    Hardware                                                         Instruções
Estrutura física de todo o sistema, a escolha           -> somar dois números
implicará na capacidade do processamento.            ->  transferir os dados da CPU                                                                                                      para uma porta


                                                                  Notas
                                                          Dó, Ré, Mi, etc